O Grupo de Oração Sementes de Maria acontece todos as terça-feiras, as 19:30 com início do Santo Terço, na Capela Rosa Mística, Rua Paulina Maria Alves, 210, Loteamento, Pompéu/MG.

quinta-feira

Evangelho (João 6,44-51)

Quinta-Feira, 26 de Abril de 2012
3ª Semana da Páscoa


 
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus à multidão:
44“Ninguém pode vir a mim, se o pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna.
48
Eu sou o pão da vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 8,26-40)

Quinta-Feira, 26 de Abril de 2012
3ª Semana da Páscoa

Naqueles dias, 26um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: “Prepara-te e vai para o sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza. O caminho é deserto”. Filipe levantou-se e foi. 27Nisso apareceu um eunuco etíope, ministro de Candace, rainha da Etiópia, e administrador geral do seu tesouro, que tinha ido em peregrinação a Jerusalém.
28
Ele estava voltando para casa e vinha sentado no seu carro, lendo o profeta Isaías. 29Então o Espírito disse a Filipe: “Aproxima-te desse carro e acompanha-o”. 30Filipe correu, ouviu o eunuco ler o profeta Isaías e perguntou: “Tu compreendes o que estás lendo?”
31
O eunuco respondeu: “Como posso, se ninguém me explica?” Então convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele. 32A passagem da Escritura que o eunuco estava lendo era esta: “Ele foi levado como ovelha ao matadouro; e qual um cordeiro diante do seu tosquiador, ele emudeceu e não abriu a boca. 33Eles o humilharam e lhe negaram justiça; e seus descendentes, quem os poderá enumerar? Pois sua vida foi arrancada da terra”.
34
E o eunuco disse a Filipe: “Peço que me expliques de quem o profeta está dizendo isso. Ele fala de si mesmo ou se refere a algum outro?” 35Então Filipe começou a falar e, partindo dessa passagem da Escritura, anunciou Jesus ao eunuco. 36Eles prosseguiram o caminho e chegaram a um lugar onde havia água. 37Então o eunuco disse a Filipe: “Aqui temos água. O que impede que eu seja batizado?”
38
O eunuco mandou parar o carro. Os dois desceram para a água e Filipe batizou o eunuco. 39Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe. O eunuco não o viu mais e prosseguiu sua viagem, cheio de alegria. 40Filipe foi parar em Azoto. E, passando adiante, evangelizava todas as cidades até chegar a Cesareia.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Não tenha medo!


A Santíssima Virgem Maria assumiu no mundo a sua missão de Nova Mulher e pisou na cabeça da serpente para matá-la. Podemos dizer: aquilo que está profetizado no livro de Gênesis aconteceu.

Aconteceu aquilo que o próprio Deus disse depois do pecado de Adão e Eva: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3,15).


É próprio da cobra ficar escondida. A serpente é a figura do inimigo, porque ele também age dessa forma. Ele prefere ficar às escondidas, mas se alguém corajoso o atinge, ele se mostra e é obrigado a se manifestar. Quando se pisa na cabeça de uma serpente, ela começa a se debater: isso nos assusta, e muito.


Mas não é preciso temer. Nossa Senhora já pisou na cabeça da serpente. A cobra dá botes, mas já está condenada à morte. Muitos ficarão com medo, mas Jesus coloca em nosso coração a palavra repetidamente pronunciada por João Paulo II: “Não temais”. Aconteça o que acontecer, não temais!


Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Testemunhas de Cristo

Viver coerentemente a nossa fé católica


Jesus, novamente, vai ao encontro dos Seus discípulos-apóstolos e lhes deseja a paz! "A paz esteja convosco!"
Jesus demonstra, com a Sua presença física, depois da Ressurreição, que está vivo. Ele, diante de Seus discípulos atônitos e medrosos, pede que eles coloquem as mãos em Suas chagas e em Seu lado e vejam, com fé, que Ele está vivo, que Ele venceu a morte e ressuscitou, verdadeiramente, em Corpo e Alma.
Ao partir o pão, os discípulos, despertados de sua incredubilidade, O reconhecem e são convocados pelo próprio Cristo Ressuscitado a dar testemunho d'Ele a todo o mundo. Jesus, ao pregar a conversão e o perdão dos pecados, nos convida a viver intensamente o mistério da nossa fé trinitária: se o batismo nos purifica de nossos pecados, é na vivência dominical do Sacramento da Eucaristia em que nós reconhecemos, recebemos, comungamos e testemunhamos Jesus Cristo Ressuscitado.

Nós não vemos Jesus fisicamente. Mas nós cremos que o Senhor está presente nos sinais do pão e do vinho consagrados, que se tornam o Corpo e o Sangue do Senhor Jesus Ressuscitado. Jesus, tendo sido injustamente condenado à morte, ressuscitou da morte. Como São Pedro nos ensinou a acreditar em Cristo Ressuscitado. Jesus, morto e ressuscitado, se manifestou aos discípulos e estes dão testemunho de que Cristo ressuscitou verdadeiramente.
Nós cristãos, que acreditamos e seguimos o Cristo Ressuscitado, devemos viver coerentemente a nossa fé católica. Viver e testemunhar uma fé no amor e no perdão ao próximo. Viver e praticar diariamente, não só exteriormente, os Mandamentos de Deus, porque não há separação entre fé e vida. A nossa fé é comunitária e devemos dar a dimensão ética social a ser testemunhada a todos os homens e mulheres de boa vontade, em todos os ambientes de nossa vida. Sejamos testemunhas credíveis de Jesus Cristo dando o testemunho de nossa vida cristã!

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora(MG)

quarta-feira

homilia diária, Não tenha medo de ser testemunha do Cristo Ressuscitado


Estamos diante das narrativas de aparições do Ressuscitado que, segundo os exegetas, seriam acréscimos posteriores feitos pela Igreja estruturada – provavelmente já no século II d.C. -, a qual achou por bem reforçar, nesse Evangelho, a dimensão do Cristo glorioso.
Glorioso por quê? A razão é simples: os apóstolos estavam angustiados por não poder realizar a missão de levar o Evangelho “a todos os povos”, como Jesus lhes havia ordenado. Enviados a proclamar o poder que Jesus recebeu do Pai, os apóstolos deveriam partir, dispostos a caminhar por todas as estradas do mundo e anunciar a Boa Nova da Salvação a todas as pessoas que encontrassem. Ninguém poderia ser deixado de lado, pois a Salvação é um direito de todos. Mas, assim como nós, hoje, também os discípulos de Jesus vacilaram muitas vezes. Tiveram medo de anunciar e pregar o Evangelho com viva voz. Então, Jesus ressurgiu e os confirmou na fé, dando-lhes a certeza da Sua presença entre eles.
Para que os discípulos não duvidassem do Mestre, Ele lhes deu sinais visíveis e concretos. O primeiro sinal foi o da adesão. Assim, o Senhor soprou sobre eles, a fim de que recebessem a força do Espírito Santo. Portanto, o sinal de adesão a Jesus se dá no batismo, feito “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Essa é a forma de vincular toda a humanidade ao Pai, por meio de Jesus, na força do Espírito. Dessa comunhão de amor deve surgir uma humanidade nova, fundada na filiação divina e na fraternidade.
Por sua vez, os apóstolos têm como tarefa levar os novos discípulos a pautar sua vida nos ensinamentos do Mestre. Para isso, bastaria ensinar os batizados a observar tudo aquilo que Jesus lhes havia ensinado, ou seja, nada mais do que amar a Deus e ao próximo, como fora explicitado no Sermão da Montanha.
Uma certeza deveria animar os apóstolos: o Ressuscitado estaria, para sempre, junto deles, incentivando-os a serem fiéis à missão. Portanto, nada de se deixar abater pela grandiosidade e pelas exigências da tarefa recebida.
“Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura!” (Marcos 16,15). Assim, tornai-vos a esperança dos homens, vós que sois, para vós mesmos, causa de desespero. Descobrireis a extensão de vossa incredulidade quando virdes o mundo crer em vossa palavra, vós que sequer confiastes no testemunho de vossos olhos. Sabereis qual a dureza de vosso coração, quando virdes, no mundo inteiro, os povos mais selvagens proclamarem meu Nome sem jamais me terem visto, enquanto vós me renegastes quando vivi entre vós. Vereis pela terra homens divididos, homens encerrados em ilhas, encravados em rochedos, perdidos no deserto, mágicos, gregos tagarelas, romanos bem falantes procurarem a fé pela própria fé, que vós procurastes com a mão e com o dedo no fundo de minhas chagas.
Assim como Jesus enviou os apóstolos ontem, hoje, Ele faz o mesmo com você. Ele está enviando você, meu irmão, como testemunha de Sua Paixão, Morte e Ressurreição. Não deixe que a sua “lentidão” sirva de obstáculo para os seus irmãos e irmãs. Não tenha medo, porque Jesus está com você.
Nada acontecerá com você durante sua missão. Saiba que a sua disponibilidade em aceitar o convite ao anúncio do Evangelho fortificará a fé daqueles que hão de crer por meio de você. “Quem crer e for batizado será salvo”, diz o Evangelho.
Como batizado, saiba que a fé é para o batismo o que a alma é para o corpo. Assim, aquele que nasce da água vive da fé. “O justo – diz S. Paulo – viverá pela fé “ (Rm 1,17). Portanto, aceite o convite. Não tenha medo e se coloque a serviço do Senhor, servindo seus irmãos. Seja testemunha do Senhor Ressuscitado.

Padre Bantu Mendonça

Evangelho (Marcos 16,15-20)

Quarta-Feira, 25 de Abril de 2012
São Marcos, evangelista


— O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos,
15e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! 16Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. 17Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”.
19
Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus. 20Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira

Evangelho (João 6,30-35)

Terça-Feira, 24 de Abril de 2012
3ª Semana da Páscoa




— O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, a multidão perguntou a Jesus:
30 “Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obras fazes? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: ‘Pão do céu deu-lhes a comer’”.
32
Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. 33Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”.
34
Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. 35Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

HOMILIA DIÁRIA, SENHOR DAI-NOS SEMPRE DESSE PÃO


A multidão que participou do milagre da multiplicação dos pães, na montanha, e, depois, seguiu Jesus até Cafarnaum, acabou percebendo que Ele propôs algo novo. Pedem-lhe, então, um sinal para crer, pois não entenderam o gesto da partilha. Querem uma prova extraordinária como a de Moisés e o maná. É o apego do Judaísmo às suas tradições, fechado à novidade de Jesus. Querem um Messias poderoso, mesmo que seja opressor e explorador. Então, Cristo revela a Sua verdadeira identidade, bem como a daqueles que O recebem dignamente: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede” (Jo 6,35).
Ele é o verdadeiro Pão que desceu do céu. Diferente do maná, alimento que Deus enviou por meio de Moisés, a fim de avalizá-lo diante do povo como profeta enviado pelo Senhor. Mas Jesus é o próprio Filho de Deus que se deu como alimento para os homens peregrinos. É o primeiro e o último sinal. É a primeira e última Palavra do Pai, por quem tudo começou a existir. Sem Ele nada seria criado nem salvo. Por Ele todos nós alcançamos graça sobre graça, pois onde abundou o pecado superabundou a graça de Deus.
Por duas vezes, no Evangelho de hoje, repete-se o tema do maná no discurso de Jesus sobre o Pão da vida. É um tipo ou referência fundamental para a comparação que se estabelece entre Moisés e Jesus, entre o alimento que nos leva à morte e o Pão da vida eterna. O maná apareceu para saciar a fome dos israelitas, perdidos no deserto enquanto caminhavam, reclamando e com saudades das “cebolas do Egito”. Infelizmente, a crença popular judaica esperava que, na era messiânica, voltasse a repetir-se o “milagre” do maná. Jesus lhes faz um desafio ao lhes apresentar não um pão, mas o Pão. Eis aqui um alimento material que simboliza outro superior e mais completo: o Pão da vida que é o próprio Cristo.
Por isso, Jesus instrui a multidão acerca de Sua verdadeira natureza: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo” (Jo 6,32-33).
A expressão “pão descido do céu” nos remete, hoje, ao Pão Eucarístico, que é o Corpo de Jesus. Ele é o Pão da vida. Então, as pessoas, de acordo com a interpretação material do pão mencionado por Cristo – tal como a samaritana a respeito da Água Viva (cf. Jo 4,14) – , dizem a Ele: “Senhor, dá-nos sempre desse pão” (Jo 6,34).
Esse pedido propicia a grande autorrevelação, na qual Jesus se identifica com o pão em questão: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”. Jesus é o alimento que, tal como a Água Viva, satisfaz para sempre a fome e a sede daquele que n’Ele crê. É Ele quem alimenta a vida eterna em nós por Sua Palavra, Seu amor e testemunho.
Assim, o sinal que devemos pedir e receber, acolher de Deus, não deve ser outro senão o próprio Jesus. Ele é o resgate e o cultivo da existência. É a transformação das pessoas que, acolhendo o Seu amor, passam a ser também fonte de vida para outros.
Jesus deixa claro que as coisas do Alto vêm do céu, vêm do Pai. É Ele quem dá o verdadeiro Pão do céu, aquele que dá vida ao mundo. Este pão é Jesus. Quem O ouve se sensibiliza de modo semelhante à samaritana, quando o Senhor lhe oferece a fonte d’água, da qual quem dela beber nunca mais terá sede.
Os que ouviram as Palavras do Mestre pedem desse Pão para sempre. Como aquele povo, digamos, hoje, com fé: “Senhor, dá-nos sempre desse Pão”.

Padre Bantu Mendonça

Salmo (Salmos 30)

Terça-Feira, 24 de Abril de 2012
3ª Semana da Páscoa


 
 — Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.
— Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.


— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; por vossa honra orientai-me e conduzi-me!

— Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel! Quanto a mim, é ao Senhor que me confio, vosso amor me faz saltar de alegria.
— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo e salvai-me pela vossa compaixão! Na proteção de vossa face os defendeis bem longe das intrigas dos mortais.

Refletindo sobre o amor





Que todo mundo gosta de amar e ser amado é um fato. Refletindo sobre isso, concluí que, quando amamos alguém fazemos tanto por essa pessoa que tentamos agradá-la de todas as formas. Nós nos esforçamos ao máximo para fazer feliz a pessoa que amamos, mas se ela não corresponder ao nosso amor, sofremos demais.

Ninguém é obrigado a amar alguém. O amor precisa ser totalmente voluntário.
Temos uma necessidade de fazer pelas pessoas o que for do desejo do nosso coração, mas isso porque queremos que ela se sinta bem conosco, não por querer que ela nos retribua. Um exemplo de amor perfeito é o de Jesus por nós.
O Senhor nos amou primeiro; Ele pede que O amemos, mas não nos obriga a amá-Lo. É buscando o amor de Jesus que vamos conseguir a salvação. Deus não precisa de nós, somos nós que precisamos d’Ele! Amá-Lo é um convite e quem ganha por aceitá-lo somos nós!
“É buscando o amor de Jesus que vamos conseguir a salvação”
O Senhor não nos obriga a nada. Ele fez tudo o que fez por amor a nós, porque, diferente do amor que costumamos sentir pelo próximo, o d’Ele é perfeito e único. Jesus nos convida a conhecê-Lo, buscá-Lo e segui-Lo. A partir daí, estejamos certos de que vamos descobrir como é o verdadeiro amor. Então, vamos amá-Lo não porque Ele nos obrigou, mas porque nos cativou e nos seduziu. Jesus vai nos deixar loucamente apaixonado por Ele; daí, não vamos nos aguentar de tanto amor e vamos querer retribuir tudo isso. Nossa retribuição não será somente em agradecimento, pois já não caberá, em nosso coração, o desejo de ser d’Ele, de dividir com Ele esse amor que transborda em nós.
Quer fazer essa experiência? Prepare-se, porque você nunca mais vai se sentir a mesma pessoa e nunca mais vai querer migalhas do amor de ninguém. O amor que Deus tem por nós é tão grande que vai nos preencher por completo. Não vamos sentir necessidade de que alguém nos retribua amor nenhum, não vamos ficar mendigando o amor de ninguém.
O amor de Jesus é um exemplo perfeito! Então, refletindo sobre tudo isso, que possamos aprender a amar como Jesus ama. Que possamos aprender a amar o próximo com um amor puro, sem interesses!

Qual é a misericórdia humana?





Para receber a misericórdia devemos ser misericordiosos “‘Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia’. É suave a palavra misericórdia, meus irmãos. E se a palavra assim é, o que não será a realidade?

Apesar de todos a desejarem, não agem de modo a merecer recebê-la, o que é mau. De fato, todos querem receber a misericórdia, mas poucos querem dá-la.
Ó homem, com que coragem queres pedir aquilo que finges dar! Deve, portanto, conceder misericórdia aqui na terra quem espera recebê-la no céu. Por isso, irmãos caríssimos, já que todos queremos misericórdia, tenhamo-la por padroeira neste mundo, para que nos liberte no futuro. Há no céu uma misericórdia a que se chega pelas misericórdias terrenas. A Sagrada Escritura assim diz: ‘Senhor, no céu, tua misericórdia’.
Qual é a misericórdia humana? Aquela, é claro, que te faz olhar para as misérias dos pobres. E a misericórdia celeste? Certamente a que concede o perdão dos pecados” (São Cesário de Arles, bispo).
Peçamos, hoje, ao Senhor, a graça de sermos misericordiosos, principalmente com os mais pobres e necessitados dessa graça.

Jesus, eu confio em Vós!

Até quando você vai continuar preso aos pecados?


Deus quer rendimento, portanto, não investe à toa. Ele sabe que podemos render. E o que Ele investe em nós são Seus dons, os dons do Espírito Santo.

O Senhor quer o rendimento de Seus bens. Ele tirou do preguiçoso, do medroso e deu na mão daquele que tinha dez. E por que tinha dez? Porque trabalhou, investiu, fez mais que todos os outros. Rendeu. E o Senhor, apesar de o homem já ter dez moedas, lhe deu a outra, porque em suas mãos aquela moeda poderia produzir outras dez. Você está entendendo? Para ter de esperar o julgamento final por que você não se gastou agora pelo Reino?!


É tempo de se gastar, de morrer como o grão de trigo que passa pela morte para produzir muitos grãos. Morrer para se multiplicar; gastar-se para render ao máximo, salvando almas para o Reino de Deus. É o momento de investir com todas as forças nos talentos que recebemos!


A tática do demônio consiste em nos enredar nas teias da embromação. Assim, você acaba amarrado pelos pés e pelas mãos, pela mente e pelos sentimentos. Trata-se de uma teia igual à de uma aranha, quase transparente, da qual não se consegue sair.


Até quando você vai ficar enredado nas teias da embromação, sem se decidir definitivamente pelo Reino de Deus? Até quando o demônio continuará embromando-o nos seus pecados de sempre? Até quando? É preciso dizer um basta!


Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sexta-feira

Evangelho (João 6,1-15)


Sexta-Feira, 20 de Abril de 2012
2ª Semana da Páscoa



— O Senhor esteja convosco.




— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. 2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. 3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com seus discípulos. 4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
5Levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” 6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. 7Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”.
8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?” 10Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens.
11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!”
13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. 14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”.15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Você é o presente do Pai para Jesus



Somos o presente do Pai para Jesus e nos tornamos filhos com Ele. Não teríamos nenhum direito de ser filhos de Deus, de ir para o céu, mas, uma vez que o Pai nos deu de presente para Jesus, agora temos essa graça: somos filhos também. E onde Jesus estiver, estaremos com Ele.

Satanás não quer que participemos dessa graça. Então, ele faz do pecado algo gostoso, para que os filhos de Deus caiam em suas armadilhas e que o lindo projeto do Senhor não se realize em nossas vidas.

O maligno faz de tudo para nos arrancar violentamente das mãos de Deus e nos escraviza no pecado e nos vícios. Ele não nos quer a serviço de Jesus. Não podemos ser tolos, porque somos um maravilhoso presente do Pai para Seu Filho. Precisamos estar sob o domínio de Jesus.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quinta-feira

Evangelho (João 3,31-36)

Quinta-Feira, 19 de Abril de 2012
2ª Semana da Páscoa

 
— O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

31
“Aquele que vem do alto está acima de todos. O que é da terra, pertence à terra e fala das coisas da terra. Aquele que vem do céu está acima de todos. 32Dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho. 33Quem aceita o seu testemunho atesta que Deus é verdadeiro. 34De fato, aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque Deus lhe dá o espírito sem medida.
35
O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão. 36Aquele que acredita no Filho possui a vida eterna. Aquele, porém, que rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Qual o desígnio de Deus em relação ao homem?





“O desígnio de nosso Deus e Salvador em relação ao homem consiste em levantá-lo de sua queda e fazê-lo voltar, do estado de inimizade ocasionado por sua desobediência, à intimidade divina.

A vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo na carne, os exemplos de sua vida apresentados pelo Evangelho, a paixão, a cruz, o sepultamento e a ressurreição, não tiveram outro fim senão salvar o homem, para que, imitando a Cristo, ele recuperasse a primitiva adoção filial.
Portanto, para atingir a perfeição, é necessário imitar a Cristo, não só nos exemplos de mansidão, humildade e paciência que Ele nos deu durante a sua vida, mas também imitá-lo em sua morte, como diz São Paulo, o imitador de Cristo: ‘Tornando-me semelhante a Ele na sua morte, para ver se alcanço a ressurreição dentre os mortos (Fl 3,10)’”. (São Basílio Magno)
Senhor, dá-nos a graça, neste dia, de mergulharmos na Tua Paixão e Morte, para que possamos ressuscitar Contigo.

Jesus, eu confio em Vós!

quarta-feira

Evangelho (João 3,16-21)

Quarta-Feira, 18 de Abril de 2012
2ª Semana da Páscoa


 
— O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

16
Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.
19
Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira

Evangelho (João 3,7b-15)

Terça-Feira, 17 de Abril de 2012
2ª Semana da Páscoa


 
— O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos:
7b“Vós deveis nascer do alto. 8O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito”.
9
Nicodemos perguntou: “Como é que isso pode acontecer?” 10Respondeu-lhe Jesus: “Tu és mestre em Israel, mas não sabes estas coisas? 11Em verdade, em verdade, te digo, nós falamos daquilo que sabemos e damos testemunho daquilo que temos visto, mas vós não aceitais o nosso testemunho. 12Se não acreditais, quando vos falo das coisas da terra, como acreditareis se vos falar das coisas do céu? 13E ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

OS PUROS VERÃO DEUS


“Como um jovem manterá pura a sua vida?” (Salmo 118, 9). A pureza é uma virtude muito cara, sobretudo aos jovens, pois eles estão na flor da idade, potencialmente férteis e cheios de energia. Não obstante, o mundo se encontra brutalmente sexualizado, não há espaço para a pureza, o que há é um sistema de contravalores destacado nos meios de comunicação em geral.
O salmista faz uma pergunta inquietante para os jovens modernos. Como se livrar da impureza impregnada na TV, no rádio e na internet? Como escapar das situações de fornicação (sexo antes do casamento), dos sites pornográficos, dos olhares insaciáveis? O jovem cristão padece quando busca viver a castidade integralmente, quando se decide por uma vida de pureza constante. Muitos deles se perguntam como viver a pureza, outros até duvidam que isso seja possível num mundo mergulhado na prostituição socializada. A pureza é uma virtude que nos eleva à condição angelical, mas só pode ser conquistada com oração e disciplina.
Percebemos, pelas Palavras do Senhor, que a porta de entrada de toda impureza são os olhos, pois “o olho é a luz do corpo. Se teu olho é são todo o seu corpo será iluminado. Se teu olho estiver em mau estado, todo o teu corpo estará em trevas” (Mateus 6,22-23). Com as imagens que captamos pelo olhar, a imaginação se aguça e nos leva a ter pensamentos libidinosos, comburente para pecados mais graves. Deste modo, perguntamo-nos: “Como cultivar a castidade no olhar?”. A receita prática é a adoração; assim, os mesmos olhos que pecaram, agora acham a redenção diante do sacrário.
Nada melhor do que alimentar nosso olhar adorando Jesus Sacramentado, fonte de toda graça e pureza. “Aos puros de coração está prometido ver Deus face a face e ser semelhante a Ele. A pureza de coração é a condição prévia da visão” (cf. Catecismo da Igreja Católica).
São Josemaria Escrivá nos conta que até os santos lutaram ferozmente para defender a sua pureza. São Francisco revolveu-se na neve, São Bento jogou-se num silvado, São Bernardo mergulhou num tanque gelado. E você, o que fez? Quando o corpo queima de paixão, é hora de correr. O próprio pai da Opus Dei nos dá a dica: “Não tenhas a covardia de ser “valente”; foge!”.
“A pureza é uma virtude que nos eleva à condição angelical, mas só pode ser conquistada com oração e disciplina”
Nem toda fuga de um combate é covardia. Você pode ter abandonado a batalha, mas a guerra continua. Enquanto você não for amigo fiel da constância, será difícil resistir. Se até os santos de porte elevado na conquista da santidade se esquivaram, quem somos nós para querer enfrentar a tentação? Não à toa, Nosso Senhor disse: “os filhos das trevas são mais astutos que os filhos da luz” (Lucas 16,8).
A pureza não é labuta de apenas alguns meses, ela pode durar anos ou até mesmo uma vida. O mais importante é saber levantar -se de cada queda. Um dia você aprenderá a subir, como disse a doutora da Igreja Santa Teresa de Jesus: “caindo e levantando, aprendi a subir.”
Não há motivação maior em lutar para ser puro do que saber que veremos Nosso Senhor face a face. Não há lágrimas nem noites mal dormidas que nos separem desta tão bela promessa. Ele é cumpridor de Suas promessas, pois “Deus é fiel” (Coríntios 10,13). Façamos nossa parte junto às Sagradas Escrituras, porque Deus sempre fará a d’Ele.
Amém.

Você tem um coração grato ao Senhor?



Deus é bondade sem fim em perdoar nossos pecados. Nós O ofendemos muito, O ofendemos com nosso coração ingrato e orgulhoso, com nossa língua sempre pronta a falar e julgar; com nossos pensamentos… Somos realmente muito ingratos e maus. E, apesar de tudo isso, o Senhor não nos deixa de amar.
Deus ama a cada um pessoalmente, com amor terno, um amor generoso, como nenhum homem saberia amar.
Tão grande é o amor de Deus Pai por nós que Ele deu Seu Filho único para nos redimir de nossos pecados. Por quantas humilhações Cristo passou para nos salvar! Tudo para ser instrumento de nossa salvação. Quão bom é Deus para conosco!
Nós ainda não amávamos e Ele já nos tinha amor. Quantas graças, milagres e prodígios recebemos do Senhor! Devemos buscar o sacramento da confissão o quanto antes a fim de que estejamos livres do remorso, da escravidão e do pecado, e não mais fiquemos às portas do inferno. Dessa forma encontraremos a paz e nos tornaremos novamente filhos de Deus, herdeiros do Céu.
Que durante este dia nosso coração esteja cheio de amor e gratidão por Aquele que deu a vida por e a nós.
Jesus, eu confio em Vós!

Estamos em tempo de infinita misericórdia


O Senhor diz no Livro do profeta Oséias: "Volta, Israel, ao Senhor teu Deus" (Os 14,1). E fala também: "Curarei a sua infidelidade, amá-los-ei de todo o coração" (Os 14,4).

Graças a Deus, isso não é para o passado. É para agora, para o presente. Estamos em tempo de infinita misericórdia, estamos vivendo a última evangelização. Não fique com medo, pois o Evangelho nos diz que Jesus voltará. Isso vai acontecer e precisamos estar cheios do "Espírito Santo", pois os acontecimentos que vivenciamos são de imoralidade.


"Volte, mesmo com os seus pecados. O sangue de Cristo o purifica, liberta e salva", exorta monsenhor Jonas


Graças a Deus, aqui na Canção Nova, ninguém assiste a novelas. Mas, certa vez, ouvi o comentário que o autor de uma novela se surpreendeu, porque os telespectadores não se opuseram aos personagens maus. Ele notou que os personagens com mau-caráter foram mais aplaudidos do que os bons. Não sei quais foram os personagens, mas daí se percebe que o "mau" virou coisa "boa". Os maus são aplaudidos e os bons, julgados como bobos. Isso mostra a imoralidade em que vivemos.

Há uma frase com a qual eu concordo: "Haverá uma hora em que clamaremos a volta do Senhor, pois não aguentaremos mais viver neste mundo". Não demorará muito tempo para que isso aconteça, e a melhor coisa que faremos é, de fato, clamar a presença de Jesus.


O Senhor nos pede que evangelizemos aqueles que estão mais distantes de Deus, justamente porque estamos nos últimos tempos. Os apóstolos fizeram a primeira evangelização e, agora, estamos vivendo o último tempo dela. Mas não temos culpa, pois somos as vítimas. No entanto, o Senhor não quer que fiquemos nesse estado de "fim de feira", por isso Ele vem e se rebaixa para encontrar algo de bom em nós. Graças a Deus, está achando coisas boas.


Quantas pessoas choram por ver seus pais andando por caminhos errados... ou talvez sejam os pais que choram. Por isso, o Senhor diz:
"Volta, Israel, ao Senhor teu Deus". Volte, não para Deus culpá-lo, mas para que Ele possa amar você.

É uma dureza, uma angústia "carregar" uma pessoa que está numa vida errada. Muitas vezes, não conseguimos ser apóstolos em nossas casas, mas resta-nos dobrar o joelho e rezar.
Precisamos criar calos no joelho de tanto rezar. Se você não consegue evangelizar os seus, vá ao encontro dos outros, cuide deles e Deus providenciará alguém para evangelizar sua família.

Deus é fiel e Ele espera por você. Volte, mesmo com os seus pecados. O Sangue de Cristo o purifica, liberta-o e o salva. O Senhor liberta você dos males físicos, psíquicos e das doenças hereditárias.


O Espírito Santo derrama sobre nós os Seus dons. Ele, que é a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, derrama sobre você a "água viva".


Jesus o ama e quer curá-lo! Ele continua fazendo milagres e prodígios. Cristo está com você e quer colocar a Sua mão sagrada sobre você, pois a mão do Senhor é misericordiosa. Procure sempre pronunciar bem baixinho o nome de Jesus e peça que Ele o cure.


Deus o abençoe.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sexta-feira

Evangelho (João 21,1-14)

Oitava da Páscoa

 



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: 2Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus.
3Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. 4Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. 5Então Jesus disse: “Moços, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”.
6Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca, e achareis”. Lançaram pois a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. 7Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu uma roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar.
8Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. 9Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. 10Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”.
11Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. 12Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor.
13Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. 14Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 4,1-12)

Oitava da Páscoa

 



Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, depois que o paralítico fora curado, 1Pedro e João ainda estavam falando ao povo, quando chegaram os sacerdotes, o chefe da guarda do Templo e os saduceus. 2Estavam irritados porque os apóstolos ensinavam o povo e anunciavam a ressurreição dos mortos na pessoa de Jesus.
3Eles prenderam Pedro e João e os colocaram na prisão até o dia seguinte, porque já estava anoitecendo. 4Todavia, muitos daqueles que tinham ouvido a pregação acreditaram. E o número dos homens chegou a uns cinco mil.
5No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém os chefes, os anciãos e os mestres da Lei. 6Estavam presentes o Sumo Sacerdote Anás, e também Caifás, João, Alexandre, e todos os que pertenciam às famílias dos sumos sacerdotes. 7Fizeram Pedro e João comparecer diante deles e os interrogavam: “Com que poder ou em nome de quem vós fizestes isso?”
8Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes: “Chefes do povo e anciãos: 9hoje estamos sendo interrogados por termos feito o bem a um enfermo e pelo modo como foi curado. 10Ficai, pois, sabendo todos vós e todo o povo de Israel: é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré, aquele que vós crucificastes e que Deus ressuscitou dos mortos — que este homem está curado, diante de vós. 11Jesus é a pedra, que vós, os construtores, desprezastes, e que se tornou a pedra angular.
12Em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual possamos ser salvos”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Como deve se comportar um ministro de música?




O ministro de música é aquele que está à frente de um grupo ou de um ministério. Assim como, nos países democráticos, há o Ministro da Defesa, da Agricultura, do Trabalho, entre outros, que discursam, legislam e atuam em favor do povo e não de si mesmos, deixando em segundo plano seus interesses pessoais em prol da defesa e dos direitos e deveres do cidadão, o mesmo acontece com os ministros de música, designados pelo próprio Deus a exercer seu ministério, sendo voz do Senhor para o povo.

São Paulo, em sua carta aos Coríntios diz que “Não damos a ninguém motivo de escândalo, para que o nosso ministério não seja desacreditado. Pelo contrário, em tudo nos recomendamos como ministros de Deus, por uma constância inalterável, em tribulações, necessidades, angústias, açoites, prisões, tumultos, fadigas, vigílias, jejuns, pela sinceridade, conhecimento, paciência, bondade; pelo Espírito Santo, pelo amor sincero” (II Cor 6,3-4 ).

Por isso todo aquele que está à frente de qualquer ministério deve ser coerente com o que é ensinado pela Igreja, seja no modo de se vestir, seja no modo de agir, assim como na vivência dos princípios cristãos, tanto dentro quanto fora da igreja, pois quer queira ou não o músico é tido como exemplo.

Não sejamos motivo de escândalo a ninguém, pois somos "ministros de Deus", falamos em nome d'Ele, precisamos assumir que somos ministros do Senhor tendo essa identidade. Representamos Jesus no campo da música e fomos investidos do poder d'Ele para executar a música aonde Ele nos quiser enviar e nos fazer embaixadores d'Ele.


Somos escolhidos para fazer a vontade de Deus e não a nossa, pois o Senhor nos escolheu por primeiro (cf. Jo 15,12-17). É Deus quem nos escolhe, nos separa e nos capacita para sermos amigos e servos d'Ele. A partir disso, somos revestidos pelo poder do Altíssimo. E por que somos revestidos? Porque estamos em combate, pois “As armas do nosso combate não são carnais” (II Cor 10,4-5).


Vemos o poder da música, quando esta é executada com unção, trombetas e o clamor de todo o povo, como na passagem bíblica que narra a queda das muralhas de Jericó:


“O povo clamou e os sacerdotes tocaram as trombetas. E logo que o povo ouviu o som das trombetas. E logo que o povo ouviu o som das trombetas, levantou um grande clamor. A muralha desabou [...]”
(Js 6,20).

(Trechos retirados e adaptados do livro: "Formação Espiritual de Evangelizadores na Música" de Roberto Tannus)

quinta-feira

Evangelho (Lucas 24,35-48)

Oitava da Páscoa

 

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo,
35os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”
37
Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”.
40
E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43Ele o tomou e comeu diante deles. 44Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.
45
Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46e lhes disse: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 3,11-26)

Oitava da Páscoa

 


Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, 11como o paralítico não deixava mais Pedro e João, todo o povo, assombrado, foi correndo para junto deles, no chamado “Pórtico de Salomão”.
12
Ao ver isso, Pedro dirigiu-se ao povo: “Israelitas, por que vos espantais com o que aconteceu? Por que ficais olhando para nós, como se tivéssemos feito este homem andar com nosso próprio poder ou piedade? 13O Deus de Abraão, de Isaac, de Jacó, o Deus de nossos antepassados glorificou o seu servo Jesus. Vós o entregastes e o rejeitastes diante de Pilatos, que estava decidido a soltá-lo.
14
Vós rejeitastes o Santo e o Justo, e pedistes a libertação para um assassino. 15Vós matastes o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos, e disso nós somos testemunhas. 16Graças à fé no nome de Jesus, este Nome acaba de fortalecer este homem que vedes e reconheceis. A fé que vem por meio de Jesus lhe deu perfeita saúde na presença de todos vós.
17
E agora, meus irmãos, eu sei que vós agistes por ignorância, assim como vossos chefes. 18Deus, porém, cumpriu desse modo o que havia anunciado pela boca de todos os profetas: que o seu Cristo haveria de sofrer. 19Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que vossos pecados sejam perdoados. 20Assim podereis alcançar o tempo do repouso que vem do Senhor. E ele enviará Jesus, o Cristo, que vos foi destinado.
21
No entanto, é necessário que o céu o receba, até que se cumpra o tempo da restauração de todas as coisas, conforme disse Deus, nos tempos passados, pela boca de seus santos profetas. 22Com efeito, Moisés afirmou: ‘O Senhor Deus fará surgir, entre vós irmãos, um profeta como eu. Escutai tudo o que ele vos disser. 23Quem não der ouvidos a esse profeta, será eliminado do meio do povo’.
24
E todos os profetas que falaram, desde Samuel e seus sucessores, também eles anunciaram estes dias. 25Vós sois filhos dos profetas e da aliança, que Deus fez com vossos pais, quando disse a Abraão: ‘Através da tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra’. 26Após ter ressuscitado o seu servo, Deus o enviou em primeiro lugar a vós, para vos abençoar, na medida em que cada um se converta de suas maldades”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

quarta-feira

Evangelho (Lucas 24,13-35)

Quarta-Feira, 11 de Abril de 2012
Oitava da Páscoa


— O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

13
Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido.
15
Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os discípulos, porém, estavam como cegos, e não o reconheceram. 17Então Jesus perguntou: “Que ides conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles chamado Cléofas, lhe disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?
19
Ele perguntou: “Que foi?” Os discípulos responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu”.
25
Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” 27E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele.
28
Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” Jesus entrou para ficar com eles. 30Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía.
31
Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?” 33Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém onde encontraram os Onze reunidos com os outros. 34E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Somos chamados a levar a Boa Nova


 Toda e qualquer espiritualidade cristã tem como fundamento a Pessoa de Jesus. Ele mesmo explicou Sua missão na sinagoga de Nazaré, quando aplicou a Si as palavras: "O Espírito do Senhor repousa sobre mim, porque me ungiu. Ele me enviou para dar a boa notícia aos pobres, para curar os feridos, para proclamar a libertação dos escravos e pôr em liberdade os prisioneiros." (Isaías 61,0)

Hoje, continuamos a mesma missão de Cristo! Eu e você somos chamados a levar a Boa Nova, a levar esse Jesus vivo e vivido a todos aqueles que, por um motivo ou outro, não acreditam mais numa vida nova, não acreditam mais num mundo novo. Somos chamados a anunciar este novo céu e esta nova terra que virão.


Deus o abençoe!


Monsenhor Jonas Abib

Fundador da Comunidade Canção Nova


Maria e a ressurreição de Cristo

“Rainha do céu, alegra-te. Aleluia!”
Depois da deposição de Jesus no sepulcro,
Maria “é a única que permanece a ter viva a chama da fé,

 preparando-se para acolher o anúncio jubiloso e surpreendente da ressurreição. A espera vivida no Sábado Santo constitui um dos momentos mais altos da fé da Mãe do Senhor: na obscuridade que envolve o universo, Ela entrega-se plenamente ao Deus da vida e, recordando as palavras do Filho, espera a realização plena das promessas divinas.
Os Evangelhos narram diversas aparições do Ressuscitado, mas não o encontro de Jesus com a sua Mãe. Este silêncio não deve levar a concluir que, depois da Ressurreição, Cristo não tenha aparecido a Maria; convida-nos, ao contrário, a procurar os motivos dessa escolha por parte dos evangelistas.
Supondo uma “omissão”, ela poderia ser atribuída ao fato de que tudo o que é necessário para o nosso conhecimento salvífico é confiado à palavra de “testemunhas anteriormente designadas por Deus” (At. 10, 41), isto é, aos Apóstolos que, “com grande poder”, deram testemunho da Ressurreição do Senhor Jesus (cf. At. 4,33). Antes de aparecer a eles, o Ressuscitado apareceu a algumas mulheres fiéis por causa da sua função eclesial: “Ide dizer a Meus irmãos que partam para a Galileia, e lá Me verão” (Mt. 28,10).
Se os autores do Novo Testamento não falam do encontro da Mãe com o Filho Ressuscitado, isso talvez seja atribuível ao fato de que semelhante testemunho poderia ser considerado, por parte daqueles que negavam a Ressurreição do Senhor, muito interessado e, portanto, não digno de fé.
Os Evangelhos, além disso, referem um pequeno número de aparições de Jesus Ressuscitado, e não certamente o relatório completo de quanto aconteceu nos 40 dias após a Páscoa. São Paulo recorda uma aparição “a mais de quinhentos irmãos, de uma só vez” (cf. I Cor. 15, 6). Como justificar que um fato conhecido por muitos não seja referido pelos Evangelistas, apesar de seu caráter excepcional? É sinal evidente de que outras aparições do Ressuscitado, embora estivessem no elenco dos notórios fatos ocorridos, não tenham sido mencionadas. Como poderia a Virgem, presente na primeira comunidade dos discípulos (cf. At. 1, 14), ter sido excluída do número daqueles que se encontraram com o seu divino Filho, ressuscitado dos mortos?
É antes legítimo pensar que, de modo semelhante, a Mãe tenha sido a primeira pessoa a quem Jesus Ressuscitado apareceu. A ausência de Maria do grupo das mulheres que ao alvorecer se dirige ao sepulcro (cf. Mc. 16, 1; Mt. 28, 1), não poderia talvez constituir um indício do fato de Ela já se ter encontrado com Jesus? Esta dedução encontraria confirmação no dado que as primeiras testemunhas da ressurreição, por vontade de Jesus, foram as mulheres, que tinham permanecido fiéis ao pé da cruz e, portanto, mais firmes na fé. Com efeito, a uma delas, Maria de Mágdala, o Ressuscitado, confia a mensagem a ser transmitida aos Apóstolos (cf. Jo. 20,17-18). Também este elemento consente talvez pensar em Jesus que aparece em primeiro lugar à sua Mãe, Aquela que permaneceu a mais fiel e, na prova, conservou íntegra a fé.
Por fim, o caráter único e especial da presença da Virgem no Calvário e a sua perfeita união com o Filho, no sofrimento da cruz, parecem postular uma sua particularíssima participação no mistério da ressurreição. Sedúlio, um autor do século quinto, afirma que Cristo Se mostrou no esplendor da vida ressuscitada, antes de tudo, à própria Mãe. Com efeito, aquela que, na anunciação, tinha sido a via do Seu ingresso no mundo, era chamada a difundir a maravilhosa notícia da ressurreição, para se fazer anunciadora da Sua vinda gloriosa. Inundada assim pela glória do Ressuscitado, a Santíssima Virgem antecipa o “resplendor” da Igreja (cf. Sedúlio, Carmen Pascale, 5, 357-364, CSEL 10, 140 s.).
Sendo imagem e modelo da Igreja, que espera o Ressuscitado e que no grupo dos discípulos O encontra durante as aparições pascais, parece razoável pensar que Nossa Senhora tenha tido um contato pessoal com o Filho Ressuscitado, para gozar também ela da plenitude da alegria pascal.
Presente no Calvário durante a Sexta-Feira Santa (cf. Jo. 19, 25) e no cenáculo, no Pentecostes (cf. At. 1, 14), a Virgem Santíssima foi provavelmente testemunha privilegiada da Ressurreição de Cristo, completando desse modo a sua participação em todos os momentos essenciais do mistério pascal. Ao acolher Jesus Ressuscitado, Maria é, além disso, sinal e antecipação da humanidade, que espera obter a sua plena realização mediante a ressurreição dentre os mortos.
No tempo pascal a comunidade cristã, ao dirigir-se à Mãe do Senhor, convida-a a alegrar-se: “Regina caeli, laetare. Aleluja!”, “Rainha do céu, alegra-te. Aleluia!”. Recorda assim a alegria de Maria pela Ressurreição de Jesus, prolongando no tempo o “alegra-te” que lhe fora dirigido pelo Anjo na anunciação, para que se tornasse “causa de júbilo” para a humanidade inteira.
Beato João Paulo II

Nós queremos colher os frutos da Ressurreição de Cristo!

A Palavra meditada, hoje, está no São João 20,1-18.

"Nós queremos colher os frutos da Sua vitória, Senhor, porque verdadeiramente o Senhor ressuscitou!", afirma Alexandre
Foto: Wesley Almeida


Durante essa narrativa há uma palavra que permeia tudo, assim como um barco de papel, que segue o caminho do rio, em cada versículo há um rio que conduz a palavra, o nome desse rio é amor, a Ressurreição de Cristo é um gesto de amor do Pai para com o Filho. Da mesma forma que Jesus se depara com a cena de uma viúva ao lado do caixão de seu filho, para e toca no menino e o ressuscita, dando alegria àquela mulher, Deus desperta Seu Filho Jesus dando-Lhe a vitória da vida sobre a morte. Isso é um gesto de amor.

Na Palavra meditada hoje Maria Madalena vai ao encontro de Pedro e do discípulo que Jesus mais amava para lhes dar a notícia de que o Messias havia ressuscitado. E podemos perceber que, na passagem bíblica, esse discípulo não tem nome, então nós devemos nos colocar no lugar dele e tomar para nós todo esse amor.


A princípio, Maria Madalena não vê a Ressurreição de Jesus com bons olhos, ela pensa que alguém havia levado o Corpo do Senhor do sepulcro vazio. Pedro sai correndo, e o discípulo amado também corre ao sepulcro e chega primeiro. Chegando lá ele vê as faixas de linho no chão, mas não entra. Pedro, que está vindo logo atrás, entra e observa. Assim é a Igreja, ela observa os detalhes. O apóstolo não toma nenhuma atitude impulsiva, simplesmente observa e crê. Depois o apóstolo amado entra, vê e crê, acredita na vitória de Jesus Cristo. Mas é preciso que ele entre depois de Pedro, assim como nós católicos devemos caminhar atrás da Igreja, sempre seguindo seus passos com sabedoria.


Não se inverte essa ordem, é o que o discípulo amado faz, ele espera Pedro [a rocha sobre a qual Cristo edificou Sua Igreja] entrar e, logo, entra e faz a experiência de acreditar, percebe que Jesus ressuscitou, que não foi ninguém que raptou o Corpo do Senhor, mas sim que é uma obra divina, a obra do Pai que desperta Seu Filho da morte e dá a Ele a vitória da vida
.

Ninguém estava lá para presenciar essa hora em que o Pai despertou Seu Filho. No ato supremo de amor de Jesus por nós, que sacrifica a própria vida pelos pecados da humanidade, o Pai vem e O ressuscita pela força do Espírito Santo, e a partir desse momento Cristo Ressuscitado começa uma nova vida.


Da mesma forma como, um dia, Jesus voltará e nós ressuscitaremos com Ele, também devemos ressuscitar em nossos corações. Aquilo que, no dia da vinda do Senhor, se efetuará em nossos corpos, nós vamos ressuscitar. Esperamos esse dia com alegria, e que essa ressurreição aconteça hoje em nossos corações.


Maria Madalena continua lá, chorando pelo sumiço de Jesus e logo Ele aparece e diz: "- Mulher, por que choras? Quem procuras?" Ela não entende que era o Messias, mas quando O ouve dizer "Maria", percebe que é o Senhor. A partir disso, ela é uma Maria radiante, cheia de vida e de fé. Ela corre e vai anunciar a vida de Jesus; a ressurreição nos pede isso, devemos correr para anunciar que Jesus vive. Devemos sair desta mesmice, dessa preguiça espiritual, devemos correr e proclamar que Jesus ressuscitou! Aleluia!


Precisamos testemunhar que a vida venceu a morte! Essa palavra tem força. Temos que acreditar nessa ressurreição. Diante disso devemos fazer a escolha da fé. Como já é dito, para aqueles que não creem nenhuma prova é suficiente, para os que creem nenhuma prova se faz necessária.


Então não precisamos de provas, é viver e fazer a experiência de Pedro, que observa e acolhe essa verdade com carinho e sem pressa. Somos chamados hoje a fazer essa experiência, devemos ver e crer. Hoje Jesus fala seu nome. Que alegria saber que Cristo vive! Vamos homenagear o Senhor proclamando essa vitória. Eu quero dizer hoje que Jesus ressuscitou! Aleluia!


Graças a essa ressurreição nos foi dado todo o tempo da eternidade, que nessa esperança da eternidade da Ressurreição de Jesus possamos proclamar essa alegria.

Convido você a fazer essa experiência, diante do túmulo vazio, Jesus se apresenta a você. Não sofra diante das tribulações, diante da dor. O Senhor está aqui para lhe dar esperança, você agora tem tempo para amar. Alegre-se, pois a vida não se resume aqui à existência na Terra, e sim à eternidade.

Que o Senhor vença novamente a morte, que a ressurreição aconteça na vida de cada um de nós. Peço, Senhor, que Seu Espírito visite cada um neste dia, que todos possam ver e crer, e que caia por terra toda a força de morte! Nós queremos colher os frutos da Sua vitória, Senhor, porque verdadeiramente o Senhor ressuscitou. Muito obrigado!




Alexandre Oliveira
Missionário da Comunidade Canção Nova

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COM MUITA ALEGRIA NO CORAÇÃO, O GRUPO DE ORAÇÃO SEMENTES DE MARIA COMEMORA OS SEUS SETE ANOS DE EXISTÊNCIA LEVANDO A EVANGELIZAÇÃO A TODOS ...