O Grupo de Oração Sementes de Maria acontece todos as terça-feiras, as 19:30 com início do Santo Terço, na Capela Rosa Mística, Rua Paulina Maria Alves, 210, Loteamento, Pompéu/MG.

segunda-feira

Se entregue aos braços de quem cuidará verdadeiramente de você


Que nesse dia você possa adorar Jesus com toda tua alma e de todo teu coração, se entregue aos pés de Jesus, ele sabe de todas as suas necessidades, pode ser que tenha muito tempo que você não se entrega para Jesus, mas ele é paciente, e aguarda anciosamente a sua volta, pois você é mais que lindo aos olhos de Deus, ele te ama, e quer te fazer feliz, onde quer que você esteja nesse momento se abra para Jesus, conversse com ele, adore ele, e assim ele estará com os olhos sobre você e não te desampará, pois ele vive e reina para sempre. Não preocupe em dizer palavras bonitas para Jesus mas sim aquelas que saem do seu coração com verdadeira Fé assim sua oração chegará ao sagrado coração de Jesus e ele tudo realizará, pois tudo ocorre para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8,29).

Nosso corpo é casa de Deus


“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?” (1 Coríntios 6:19)

Irmãos, nosso corpo é templo vivo do Senhor, ou seja, somos a casa d’Ele. Ele habita em nós. Somos caseiros de nós mesmos. “Residimos” em nosso corpo, mas ele não nos pertence de fato. É como se morássemos de aluguel e nada nos fosse cobrado.
Sabendo que essa “casa” tem dono e nós apenas tomamos conta dela, eu lhe pergunto: você está cuidando bem desse patrimônio de Deus? Essa casa é permanente ou de fim de semana, de temporada? Ela está protegida?
Muitas vezes, nós deixamos essa casa ser ocupada por ladrões, por pessoas que só querem tomar os bens valiosos que nela estão guardados, mas, depois, vão embora sem deixar vestígio, assim como chegaram. Sejamos sentinelas! Fiquemos atentos! Coloquemos uma cerca em volta de nós. Nem tão baixa que qualquer um possa invadir, mas também não tão alta, para que as pessoas passem por nós e possam ver todas as maravilhas que o dono faz enquanto nela habita.
Sejamos sentinelas! Fiquemos atentos! Principalmente, sejamos asseados. Temos de manter o interior e o exterior da casa limpos. A poeira do desleixo não deve tomar o lugar do ar puro do Espírito Santo. Nessa casa nós devemos respirar profunda e tranquilamente e saber que nada de impuro nos infectará. Tudo de ruim ficará do lado de fora da janela de nossos olhos, boca e ouvidos.
Se somos casebre ou mansão, o que importa é o aconchego que o dono da casa sente quando nela chega, adentra-se e sente-se seguro. Saber que ninguém, a qualquer hora, do dia ou da noite, vai entrar e tomar posse do que é dele por direito. Nosso cão de guarda é a oração, é a comunhão,  a confissão e o jejum. Se prestarmos bem atenção, veremos que temos um verdadeiro ‘canil’ à nossa disposição, o qual, aliás, também deve ser bem tratado.
Não sejamos uma casa, uma estrutura fria e destrutível. Sejamos verdadeiramente um lar!

Tome posse da bênção de hoje !!!!!



Hoje, o Senhor está nos ensinando a pedir logo cedo e a tomar posse da sua bênção: "Senhor, meu Pai, por favor abençoa-me. E até quero pedir: abençoa-me muito".


Parece até uma oração egoísta. Eu poderia pedir que o Senhor abençoasse aos outros, a nossa família, nossos amigos, nossos trabalhos, mas preciso pedir que Deus me abençoe, porque a coisa de que eu mais preciso é da bênção de Deus. 

"Eu tomo posse da graça de Deus, tomo posse da cura, Senhor. Tomo posse da bênção de hoje".

A cada dia, Deus tem uma bênção para você e é preciso tomar posse desta bênção. O maná era dado ao povo de Israel a cada dia, então, Deus ensinou a buscá-lo a cada dia, porque ele se desfazia quando o sol nascia. Eles tinham de colhê-lo logo cedo e tinham de consumi-lo no mesmo dia, porque se eles guardassem, apodreceria. 

Nós, em geral, não entendemos bem a palavra "bênção". Temos o costume de dizer uns aos outros "Deus te abençoe", mas nem temos noção do que realmente significa isso.

Deus é Pai, mas não é paternalista – não faz aquilo que podemos fazer por nós mesmos. A bênção que Deus me dá é aquilo que eu não posso fazer por mim mesmo, está acima da minha natureza.

Se o Senhor lhe dá uma bênção para cada dia, assim como dava o maná para o povo de Israel, você precisa pegar esta bênção.

A graça de Deus nunca é demais. Você pode e precisa pedi-la a cada dia: "Abençoa-me e abençoa-me muito". Isto não é egoísmo, mas necessidade.

Bênção é um presente, uma graça totalmente gratuita. 

Evangelho (Lc 9,46-50)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 46houve entre os discípulos uma discussão, para saber qual deles seria o maior. 47Jesus sabia o que estavam pensando, pegou então uma criança, colocou-a junto de si 48e disse-lhes: “Quem receber esta criança em meu nome, estará recebendo a mim. E quem me receber, estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que entre todos vós for o menor, esse é o maior”.
49João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem que expulsa demônios em teu nome. Mas nós lho proibimos, porque não anda conosco”. 50Jesus disse-lhe: “Não o proibais, pois quem não está contra vós, está a vosso favor”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

terça-feira

O reino de Deus é dos humildes



"Felizes os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus" (Sl 48). Meus irmãos, esta é a primeira bem-aventurança. Os pobres de espírito são o oposto dos soberbos e arrogantes, porque são humildes e penetram na realidade do Reino de Deus. 


Nós percebemos, irmãos, o quanto precisamos de mudança, de transformação. O próprio João, que foi "o discípulo amado", tinha no coração uma "riqueza" de espírito, chegando a fazer um grupinho com os outros apóstolos, como se eles fossem "os queridinhos" de Jesus. Mas, ele foi mudando a ponto de se tornar o discípulo do amor: tornou-se amor nas suas palavras, nos seus gestos, naquilo que era e fazia. Se ele precisou de toda essa mudança, imagine como nós também necessitamos dela! Como o nosso coração precisa ser mudado e possuído pela primeira bem-aventurança!

Por isso, o Senhor tem tido paciência conosco, pois sabe que não mudamos de uma hora para outra. O bem está em nós, mas precisa ser lapidado, e isso vai tirar “pedaços”, vai doer. Para mudarmos, o Senhor permite que nos aconteçam situações de humilhação. No fundo, meus irmãos, precisamos do nosso próprio esforço e também que Cristo permita a nossa humilhação para que tenhamos um coração novo, humilde como o d’Ele.

Precisamos escutar o Senhor

Precisamos ser ouvintes de Sua palavra; precisamos prestar atenção àquilo que Jesus fala a nós, precisamos escutar o Senhor.


E Jesus respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática” (Lc 8,21).
Jesus estava no meio daquele povo e os Seus se aproximaram e anunciaram-nO: “Sua mãe e seus irmãos estão aí”. E Jesus não os desprezou. Vamos entender essa palavra “irmãos” na profundidade, no sentido daqueles que faziam parte da mesma tribo, que tinham um parentesco mais próximo a Cristo. Muitos desses não aceitaram Jesus, não aceitaram a pregação que Ele trouxe e O trataram como mais um apenas.
O Senhor quer nos dizer que tem um grau maior de parentesco com Ele aquele que ouve a Sua Palavra, não aquele que pertence ou está ligado a Ele por uma condição sanguínea. O verdadeiro parentesco com Jesus tem aquele que ouve a Sua Palavra.
A primeira coisa: precisamos ser ouvintes da Palavra de Deus, precisamos prestar atenção àquilo que Jesus nos fala e escutá-lO.
A Palavra de Deus precisa fazer parte da nossa vida, precisamos ter um tempo de ouro para ela. Uma vez que ouvimos essa Palavra, precisamos praticá-la, e a meditação tem de nos levar a revermos o nosso comportamento, a nossa maneira de agir, aquilo que nós estamos fazendo.
Quando fazemos isso, meus irmãos, tornamo-nos íntimos do Senhor, próximos d’Ele; nós, realmente, fazemos parte da família de Jesus.
Nós exaltamos Maria, a mãe de Jesus, porque ela não só foi mãe e porque gerou Jesus, mas porque ela foi a mãe que ouviu atentamente seu Filho, ouviu Suas palavras e ainda disse: “Prestai atenção ao que Ele diz e fazei tudo o que ele dizer”. Ela, acima de tudo, viveu intensamente a Palavra do Senhor.
Nós queremos nos unir à mãe de Jesus e aos irmãos d’Ele que levaram a sério Sua Palavra e a colocaram em prática.
Pedimos: “Senhor, ajude-nos a não sermos apenas ouvintes de Sua Palavra, mas ensina-nos a sermos praticantes ávidos daquilo que o Senhor diz a nós.
Deus abençoe você!

Evangelho (Lc 8,19-21)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 19a mãe e os irmãos de Jesus aproximaram-se, mas não podiam chegar perto dele, por causa da multidão. 20Então anunciaram a Jesus: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver”. 21Jesus respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sexta-feira

É hora de redescobrirmos a pessoa de Jesus



“Assim diz o Senhor, ó meu povo, vou abrir vossas sepulturas! Eu vos farei sair de vossas sepulturas e vos conduzirei para a terra de Israel. Ó meu povo, quando abrir vossas sepulturas e vos fizer sair delas, saberei que eu sou o senhor. Quando incutir em vós o meu Espírito para que revivais, quando vos estabelecer em vossa terra, sabereis que eu o Senhor, que falo e cumpro! – oráculo do Senhor.” (cf. Ezequiel 37: 12-14)


O que eu sinto é que é a hora da maturidade, para mim e para todos nós. É hora da redescoberta da Pessoa de Jesus. Porque nós comumente vamos a um Jesus glorioso, um Jesus dos dons, das curas, da ressurreição, glorificado..., mas nós temos pouca intimidade com Jesus Crucificado, Jesus das dores, perseguido. Este é um grito do Espírito Santo nos convocando à uma redescoberta da Pessoa de Jesus. Caminhe com Ele, no dia de hoje, na Sua presença. Ele é um Amigo fiel.


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Evangelho (Lc 8,1-3)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.



Naquele tempo, 1Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; 2e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; 3Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

terça-feira

Coragem e fortaleza dois caminhos para viver a fé nos dias atuais


São muitas as dificuldades e as perseguições que se apresentam na caminhada pela santidade em nossas vidas, presentes nas características do nosso tempo. Contudo, é neste tempo que devemos brilhar como luzes de esperança cristã a fim de que iluminemos o mundo. Querer ser santo exprime a necessidade de viver a radicalidade do Evangelho:


“Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.”(Marcos 8,34).

Devemos olhar para o horizonte, alargar a tenda dos nossos corações, transformar a nossa fé intelectual em uma fé expectante, uma fé que nos envolva, que nos coloque em movimento, lance-nos, inteiramente, ao encontro pessoal com Jesus. Os nossos olhos devem estar fitos no Pai diante das ciladas e perseguições do inimigo; com Deus o nosso diálogo deve ser constante para permanecermos em Seu amor e nos Seus ensinamentos, mesmo diante das tentativas de ridicularizar da nossa fé.
Precisamos permanecer no amor de Deus. Nos dias atuais, na sociedade em que habitamos, a cada minuto torna-se mais difícil ser um cristão católico. Existe uma inversão de valores muito grande, um esforço humano de transformar o sagrado em mundano, e está claro que este combate direto vem de encontro à juventude, a qual resiste e persiste em ser cristã em um mundo tão desapegado da obediência das orientações da Santa Igreja Católica e das infindáveis mostras de amor e misericórdia que Jesus nos deixou e nos reapresenta a cada Santa Missa quando o seu santo sacrifício para a remissão de nossos pecados é atualizado.

Quantos jovens, hoje, lutam, diariamente, para serem luz do mundo e sal da terra! Como essa batalha é, pessoalmente e intimamente, difícil e animadora, pois sabemos que o sofrimento é necessário para a nossa santificação e chegada à morada celeste! Contudo, o que é propagado pelas ruas, pelas mídias sociais e afeta, diretamente, os nossos jovens é a proposta da felicidade terrena, a felicidade traduzida nas ações dos próprios homens. Hoje, nas faculdades, nos colégios, nas rodas de amigos, pouco se fala sobre a fé católica, quando não para criticá-la e apresentar ideias reformadoras para uma Igreja mais moderna e que seja “legal” aos olhos do mundo. 
Nossa juventude cristã é aplacada por olhares desconfiados sobre a sua postura de vida, se é real ou apenas uma pintura bonita sobre um quadro velho. Deus deseja que vocês possuam uma santidade dinâmica, alegre, responsável e decidida, pois estes são os aspectos que participam da definição da personalidade do jovem que “busca as coisas do Alto”. Vivamos no mundo, mas não pertençamos a ele! E para você, dou-lhe um conselho: seja, na vida dos jovens, dons preciosos do céu, viva a obediência, o amor, a pureza e o respeito em todas as ocasiões. Somos convocados como cristãos a anunciar o Evangelho mesmo com as dificuldades que nos assolam.
Não fiquemos esperando que as pessoas mudem, que o mundo mude do dia para a noite. Sinta-se desafiado a mudar, acolha, em seu coração, a certeza de que Cristo caminha convosco principalmente nos momentos das perseguições. Lembre-se: Jesus é a nossa fortaleza. Quando você for desanimado, ridicularizado, lembre-se da vida dos santos que sempre seguiam em frente e retome o caminho, pois “o caminho se faz quando se quer caminhar”.
Lancemos a semente da coragem! Emanuel, Deus conosco,  tem cuidado de nós. Coragem!

Eu creio no Deus do Impossível



Que nesse dia tão abençoado você possa voltar o seu olhar a esse Deus maravilhoso, peça a Deus o que hoje para você é impossível aos seus olhos, na certeza que nosso Deus é o Deus do impossível e ele tudo pode, acreditando na palavra do Senhor que diz assim,

E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis. Mateus 21,22

Consuma-se por Cristo


Falar de consumismo com os jovens é fomentar a sede que eles têm de gastar. A juventude tem vivido, de forma descontrolada, a administração de suas finanças, pois não se preocupa com o quanto está gastando.
Não podemos viver pelo consumismo. Na Palavra, Jesus nos faz um convite: “renuncie a si mesmo” (Mt 16,21). Consumir de forma exarcerbada esfria nossa vida espiritual, pois acabamos vivendo em função da satisfação própria. Hoje, o mundo caminha para o egocentrismo; por conta do consumo em demasia, as pessoas não pensam no próximo, apenas em satisfazer sua necessidade de “ter”.
Muitas vezes, essas compras desenfreadas tornam-se uma doença. Há jovens que, se não gastam, dizem que perderam o sentido da vida. O que está acontecendo? Em que mundo estamos vivendo?
Jesus nos diz: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). No entanto, muitos estão perdendo esse sentido por não se abandonarem em Cristo, por querer viver no egocentrismo, na satisfação própria, em vez de renunciar suas vontades para viver um caminho novo, a descoberta do céu

Será que sou consumista?

Podemos também falar sobre o consumismo da vida. Aqui, quero falar sobre a prática do jejum. Esse pensamento egocêntrico está tão impregnado na juventude que, hoje, é muito difícil ver um jovem jejuar. O mundo nos prega que devemos nos satisfazer, mas Jesus nos fala de renúncia. A preguiça tomou conta, o consumismo da vida está errado, pois, em vez de nos consumirmos pelo Senhor, somos consumidos pelas coisas do mundo.
Por isso, jovem, eu lhe escrevo: abandone o consumismo. Viva pelo Senhor, deixe o Espírito Santo conduzi-lo. Renúncie a sua vontade e faça a vontade de Deus. Feliz de quem renunciar a si mesmo consumindo a vida pelo Cristo, pois este encontrará a vida eterna.
“… quem perder sua vida por causa de mim a encontrará” (Mt 16,25).
Consuma-se pelo Cristo e não pelo mundo. Deus o chama ao céu e não à morte. Quem gasta de forma indevida vive pelo mundo, e quem vive pelo mundo vive no pecado, e ele nos leva à morte.
Pense nisso. Jesus o chama ao novo, chama-o a encontrar o céu.

Atitudes para sair da depressão


Já convivi com pessoas depressivas e pude notar as terríveis dores emocionais que assolaram a alma delas. Quem sofre de depressão traz consigo uma cruz tão pesada que, na maioria dos casos, não encontra forças para carregá-la sozinha. Por isso, julgo necessário, como ajuda terapêutica para a cura da depressão, a presença de pessoas amigas na vida do depressivo, afim de que estes entendam que não estão fadados a carregar por toda vida aquela terrível dor.
Depressão vem e precisa ir embora, e quanto mais rápido, melhor. Não há mortal que esteja isento de enfrentar este beco escuro das estradas da vida. E quem está passando por essa experiência precisa entender que não é pior do que as pessoas que não a enfrentam. No território da emoção, somos todos eternos aprendizes. Se não gerenciarmos nossos pensamentos, perderemos o controle de nossa razão. E a doença aparecerá.
Os médicos dizem que a depressão é a doença do século. Concordo. Num mundo recheado de entretenimento, experimentamos um vazio existencial imenso. É um paradoxo: quanto mais coisas são inventadas para facilitar nossa vida, mais impotentes nos tornamos. A depressão é o mal do século, porque o homem desaprendeu a olhar para dentro de si e reservar momentos para ouvir seu coração. Vivemos tão sobrecarregados com o mundo exterior que o nosso mundo interior é esquecido.
Sempre sugiro aos depressivos que não se sintam envergonhados de sua condição. Esconder nossas feridas é a pior maneira de sará-las. Quando temos a coragem de dialogar com os outros sobre aquilo que nos assombra, com o tempo entendemos que nossos fantasmas estão mais na nossa mente do que no mundo. Enfim, aprendemos que ser feliz é usar os momentos de dor para crescer.
Para sair da depressão, o depressivo tem um compromisso de verdade consigo e com as pessoas que o cercam. Sabendo que é portador da doença, precisa urgentemente trazê-la para a zona da dúvida (por que estou sentindo isto? Quando começou? Tenho razões para estar assim? Se as tenho, porque as tenho?) e, em seguida, para a zona da determinação (eu quero e posso ficar curado!). A medicina já entendeu que o querer do paciente é a mais importante atitude para o processo de cura.
Resumindo: para sair da depressão, três atitudes são essenciais:
1ª → reservar momentos a sós para “conversar” com seus medos interiores;
2ª → ir ao encontro das outras pessoas e apreciar as maravilhas da natureza;
3ª → usar a arte da crítica para questionar os porquês da sua dor.
Hoje, convivendo com as pessoas que conseguiram sair da depressão, sinto muito orgulho de cada uma delas. Digo sempre que são outras pessoas: mais maduras, mais seguras de si e prontas para enfrentar qualquer dificuldade que a vida lhes apresentar. Não se tornaram super-heróis, mas homens e mulheres de carne e osso que entenderam que podem muito mais do que sua consciência julgava determinar.

Evangelho (Lc 7,11-17)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 11Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. 12Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. 13Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: “Não chores!”
14Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” 15O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. 16Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo”. 17E a notícia do fato espalhou-se pela Judeia inteira e por toda a redondeza.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

segunda-feira

Não aguento mais carregar a minha cruz. O que eu faço?


Abraçar a própria cruz é um ato de fé

Se carregar a cruz fosse algo simples e agradável, Jesus não teria sofrido tanto para carregar a Sua nem teria contado com a ajuda de Simão de Cirene, conforme narra o Evangelho.


Carregar uma cruz… É preciso entender que não se trata de algo que nos trará benefício do ponto de vista humano. Não! Vez por outra, e isso não é raro, olharemos para ela com olhar de relutância, de um peso maior do que podemos suportar. Alguns dirão que não precisamos nos humilhar, que "Deus não quer nosso sofrimento, Ele nos quer sorrindo". Afirmações "clássicas", frases feitas, etc., podem confundir o que é, de fato, verdade: Deus não poupou Seu próprio Filho de percorrer o caminho da cruz.

A cruz que, em Jesus, deixa de ser uma maldição para se tornar caminho de expiação dos nossos pecados, foi feita para ser carregada, e cada um de nós precisa assumir a sua. O Senhor não se omitiu diante da cruz e não omitiu que sofreríamos. Muito pelo contrário, Ele nos disse: "Quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz a cada dia, depois vem e segue-me" (cf. Lc 9,23). O que Deus quer é nos dar toda a capacidade para carregarmos nossa cruz, a exemplo de Seu próprio Filho.

E como responder a essa pergunta: "O que eu faço se não aguento mais carregar a minha cruz?". Em primeiro lugar, precisamos assumir a "nossa" cruz. Ela é só nossa e de mais ninguém, não podemos renegá-la, não podemos querer que outros a carreguem. Não, ela é nossa.


Deus, na Sua infinita e amorosa providência, se encarregará de "aliviar", aqui e ali, esse caminho de cruz. O cireneu vai aparecer no momento em que mais precisarmos, mas precisamos fazer o caminho e, no caminho, experimentar essas manifestações do Senhor que não nos poupa por amor, porque sabe que a nossa humanidade decaída só tem um caminho de purificação: o caminho percorrido pelo Seu Filho Jesus, Aquele que nos amou e se entregou por nós.



Tomar a cruz a cada dia significa que entramos na dinâmica do Reino dos Céus livremente, esperando n'Ele a capacidade para carregá-la, contemplando o socorro de Deus quando, humanamente, não temos mais forças físicas, espirituais nem mentais para ir em frente.

Isso implica, é claro, num ato de fé. Eu creio em Deus, por isso me disponho a carregar minha cruz no dia de hoje. O amanhã não existe, só tenho o hoje, e por isso me disponho a carregá-la.

E não só isso: eu também me disponho a ser feliz apesar da cruz. O ato humano da fé traz para nós esse dom que é graça. Essa dinâmica de me dispor e ser socorrido por ela vai produzir o fruto da virtude da fé na cruz como meio eficaz de redenção e salvação.

Se você não aguenta mais, abrace a cruz. Renegá-la? Ignorá-la? Jamais! Abraçar é um ato de fé. E Deus nos dará o amor para irmos até o fim!

Evangelho (Lc 7,1-10)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. 2Havia lá um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito, e que estava doente, à beira da morte. 3O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado.4Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças este favor, 5porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”.
6Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. 7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente a teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. 8Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado ‘Faze isto!’, e ele o faz’”.
9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. 10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sexta-feira

Os transtornos da sexualidade


A sociedade apresenta cada vez mais os sintomas dos transtornos causados pela ideologia do sexo fácil, livre e sem responsabilidade. A cada dia, cresce o número de pessoas mergulhadas em compulsões de ordem sexual, viciadas em pornografia e mergulhadas num vazio interior. Como enfrentar este problema?

    O que é a sexualidade humana   
                                                        
As pessoas precisam ter em mente que a sexualidade corresponde ao todo do ser humano. É um conjunto de relações corporais, afetivas, psíquicas, mas também um projeto espiritual. “O ser humano é corpo, mente e espírito. Estas três realidades precisam estar integradas para que a pessoa tenha uma sexualidade saudável. Se ela, por exemplo, faz sexo só com o corpo ou por uma compulsão psíquica, porque ‘deu vontade’, então ela está dilacerando o todo da sexualidade”, diz padre Paulo Ricardo da Arquidiocese de Cuiabá (MT). 

Transtorno compulsivo hiperativo

“A compulsão sexual ocorre quando a pessoa tem, no sexo, a sua única forma de prazer. Geralmente, as pessoas que apresentam este tipo de transtorno sofrem com ansiedade, timidez, TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e depressão, mas o que determina que a pessoa está dentro deste quadro é quando ela começa a ter prejuízos na sua vida cotidiana”, explica a psicóloga e terapeuta Gabriela Monéa.
 Estima-se que 5 a 6% da população mundial sofra com este problema da compulsão sexual, sendo que a prevalência dos casos recaem sobre os homens. No entanto, existe um fenômeno que vem chamando a atenção dos especialistas: o crescente número de mulheres viciadas em sexo e pornografia.
“O sexo, na minha vida, era uma questão de vício, porque eu saia com um homem a cada noite. Eu tomava muita pílula do dia seguinte, era praticamente uma por dia”, diz a jovem A que prefere não se identificar.

                                      O vício da pornografia

O fenômeno da pornografia é outro problema que atinge homens, mulheres e até crianças. Com a internet, o acesso a estes conteúdos chegam à incrível marca de 28 mil por segundo em todo o mundo. “O que há na pornografia é uma forma de olhar a pessoa como um objeto de consumo”, diz padre Paulo Ricardo.
Para o jovem N. (que prefere não se identificar), o vício chegou de forma muito rápida e intensa. “Era acesso à internet todos os dias. Eu acessava e, depois, ficava naquele vazio me perguntando: ‘Por que eu fiz isto de novo?’ Quando a gente vê, não consegue sair mais, é uma bola de neve que vai nos levando, cada vez mais, para o buraco”.
Para o doutor em Teologia Moral e formador geral da Comunidade Canção Nova, padre Wagner Ferreira, não existe outra forma para se livrar do problema a não ser pedindo ajuda. “A pessoa precisa saber que, cada vez que ela guarda este transtorno para si, mais ele vem com força. Então, é preciso partilhá-lo com um amigo, uma pessoa da família e pedir ajuda.”



Como conviver com alguém de temperamento difícil?



Quando pensamos em determinados comportamentos e situações, logo nos lembramos dos momentos nos quais não conseguimos lidar com determinados tipos de pessoas pelas características que elas possuem.

Pessoas consideradas “difíceis” encontraremos em todos os lugares: no trabalho, na escola, na família, na comunidade, entre nossos amigos, enfim, no convívio social sempre encontraremos pessoas com as quais teremos algumas ou muitas dificuldades.

O que popularmente chamam de “temperamento forte”, pode revelar uma pessoa determinada, firme em seus propósitos, mas também alguém que pode dificultar relacionamentos, ser dura em seus pensamentos e, muitas vezes, alguém que pode ter barreiras nos seus relacionamentos em grupo. Nosso temperamento traz características herdadas de nossos pais. Se este “nosso tempero” é forte, logo lembramos que pode ter uma dose de “pimenta”, de “sal” e outros tantos sabores.


Nenhuma pessoa pode ser taxada pela característica mais evidente, ou seja, eu não posso julgar alguém apenas por ter um temperamento forte. Mas como ajudar e ser ajudado nestes casos?

Nos relacionamentos cotidianos, vamos aprendendo a perceber as pessoas e a lidar com seus comportamentos. O primeiro ponto que podemos pensar é: “Será que esta pessoa tem algum comportamento que me irrita, pois se parece em algo comigo?”. Será que você também é uma pessoa difícil? Procure, então, perceber-se, deixe de lado as acusações e passe a observar-se melhor. Ao perceber seus valores, sua forma de agir e perceber o mundo, muitas coisas poderão ser clareadas. 

Claro que pessoas mal humoradas, de atitudes negativas, que apenas criticam ou para as quais o mundo sempre é ruim, pouco colaboram quando estão convivendo com os demais.

Com uma pessoa assim, é importante que sejamos assertivos, ou seja, que sejamos claros ao dizer, de forma adequada, os comportamentos dela que prejudicam aquele ambiente. Quando deixamos o fato de lado, eles podem “crescer” e quando percebemos todo o relacionamento pode ser perdido. Não “caia no jogo”. Você pode ter um temperamento também forte e facilmente irritar-se e até alimentar aquela situação constrangedora. Acalme-se, olhe para a situação de forma racional e dê uma resposta diferente.

Compreender a forma da outra pessoa pensar também ajuda bastante. Procure pensar antes de dizer, não reaja de forma impulsiva. Quando uma situação está muito difícil, às vezes é melhor recuar e conversar quando ambos estiverem mais calmos.

Gosto muito de uma citação do Padre Joãozinho que diz assim: “Nós precisamos viver como patos e não como esponjas. Os patos têm uma glândula que distribui óleo em suas penas para torná-las impermeáveis. Depois que eles mergulham, sacodem as penas e já estão prontos para outra. Tudo fica por fora deles, nem a água nem a sujeira os atingem. Por outro lado, quando vivemos como esponja, absorvemos tudo que as pessoas nos dizem e acabamos nos tornando complexos, cheios de ressentimento”.

Paciência e benevolência são poderosos instrumentos dos quais precisamos nos lembrar para um bom relacionamento com nossa família, filhos, amigos, trabalho, comunidade, escola. Pensemos nisso!

Como nos aproximarmos da Palavra de Deus?


É necessário criar vínculo com a Palavra

Conta-se que o Imperador alemão Frederico II (+ 1250) quis saber qual era a primeira língua do mundo, aquele que utilizavam Adão e Eva no jardim do Éden. Como acreditava que todas as línguas são aprendidas por imitação, escolheu doze recém-nascidos para que fossem criados isoladamente, sem que ninguém lhes dirigisse uma palavra sequer. Deste modo, segundo o Imperador, se ninguém falasse com eles, não poderiam aprender a língua dos seus cuidadores, e o idioma “original” brotaria espontaneamente de seus lábios. Assim se fez. Os bebês eram cuidados, mas ninguém podia dirigir alguma palavra próximo a eles. O resultado foi que, gradativamente, os bebês foram morrendo um a um. Por quê? Porque lhes faltou a palavra.

Dar a palavra a alguém significa entrar em contato com essa pessoa, criar vínculos, fazer com que o outro participe de nossa própria interioridade.

Quando uma pessoa fica ferida por outra, costuma negar a esta sua palavra, e, embora esta não seja uma atitude cristã - pois o perdão que o Senhor pede que manifestemos nos leva a não excluir a ninguém do nosso amor -, tal gesto nos indica o peso que há no “dar a palavra”.


Quando alguém nos pede que creiamos no que diz, costuma afirmar que “dá sua palavra”.

Essas breves considerações antropológicas nos ajudam a perceber o modo como Deus escolheu agir entre nós. Ele nos deu Sua Palavra. Cristo é a Palavra que se fez carne e habitou entre nós. Sua Palavra permite que conheçamos a intimidade da vida divina, cria vínculo com quem A recebe. Ele “deu Sua Palavra” para que nós acreditássemos que Ele é a verdade, para que participássemos de sua vida. Deus, com toda a força que implica este verbo, entregou Sua Palavra por nós até o extremo.

Vivemos num mundo no qual a palavra praticamente não tem valor. Estão em toda parte: nas “timelines” frenéticas de nossas redes sociais, nos anúncios publicitários, nos abundantes discursos dos políticos, dos “profissionais da fé”, e daqueles que procuram oferecer uma solução mágica para toda espécie de problemas. São tantas palavras que terminamos praticamente por desprezá-las, pensando: “não são mais que palavras”.

Um grande risco para nós seria permitir que esse clima de desvalorização da palavra permeasse a nossa relação com a Palavra feita carne. O acostumar-se com a Palavra de Deus, o pensar que já a conhecemos suficientemente, impediria a abertura necessária para que Ele possa comunicar-se conosco. Seríamos como aqueles bebês da lenda, que morreram, neste caso, não por não ouvirmos uma palavra, mas por tornar-nos impermeáveis a ela.

Estamos diante de uma Palavra que, embora próxima, não pode ser costumeira. Nossa atitude diante dela deve ser a mesma de Moisés no Horeb. Tirar as sandálias dos pés, sandálias empoeiradas pela rotina, para aproximarmo-nos com a expectativa de receber a eterna novidade de Deus.

Evangelho (Lc 6,39-42)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 39Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? 40Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. 41Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho?
42Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

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